Não é novidade que as redes sociais têm alto poder de alcance, e atrelado a isso, grau elevado de influência sobre as pessoas. Nesse contexto digitalizado, comparações se tornam inevitáveis para uma grande parcela de usuários, e extrapolam os limites do mundo virtual: um cenário onde o amor próprio é colocado à prova diariamente.
Histórias diferentes e jornadas sem qualquer conexão ou semelhança não parecem suficientes para evidenciar a verdade de que cada um tem um caminho a trilhar.
Com o passar do tempo, a sociedade tornou comum a mentalidade de que o objetivo deve ser alcançado a qualquer custo, mesmo que momentaneamente ele exija uma preparação especial ou esteja fora da realidade. Uma pressão por resultados que tira os holofotes daquilo que importa: a maturação de um processo chamado vida.
A autoimagem já impactada, é abalada ainda mais quando as comparações deixam o campo material e partem para o campo pessoal. A construção de uma imagem que agrade a si mesmo está intimamente ligada à necessidade de se aceitar e gostar de todas as partes de si, enxergando qualidades e pontos de aprimoramento que façam sentido e que confortem a cada um. Aceitar que ninguém é perfeito e parte da jornada em busca de ser uma melhor versão de si mesmo, com foco na felicidade interior.
Por que o autoconhecimento é tão presente na meditação?
Ajudar as pessoas a se conectarem com a própria essência é um dos objetivos da meditação, que surge como uma ferramenta para proporcionar o bem-estar. Até por esse motivo, durante a pandemia, o número de praticantes cresceu no Brasil. A jornada em busca do autoconhecimento é fundamental para que cada pessoa entenda com profundidade aspectos que até então pareciam pouco evidentes ou explorados.
Com a reflexão por meio da meditação, é possível entender melhor emoções e características que tornam cada ser um indivíduo único. Sob esse prisma, além de conhecer a si mesmo, abre-se espaço para entender gatilhos visando estar bem consigo, aliviando o estresse e a ansiedade causados pela dinâmica e pressões comuns ao dia a dia.
O equilíbrio entre mente e corpo é um passo em direção à qualidade de vida, entretanto a falta de familiaridade com execução de práticas, ou mesmo a dificuldade para encontrar uma forma de encaixar a meditação na rotina, são verdadeiras barreiras.
Fonte: Terra
